A frente do Reino de Oxalá estava lotada quando Pai Cleom entrou no salão para bater cabeça aos orixás.
Centenas de pessoas acompanham a entrada triunfante do Baba Cleon.
Ato de bater, neste momento pode ser entendido como um sinal de humildade, também como uma forma de agradecimento ao Orixá Oxala, aquele que rege a sua vida, e o conduz num crescente continuo abrindo-lhe novos campos de atuação interno e permanente.
Imediatamente começa a cerimônia de louvação a terra sagrada
O monumento , além de receber outros rituais previamente antecipados, no dia foi batizado com água da quartinha de Pai Xangô
Com a quartinha de Oxum
Todo, esse ritual foi feito , dentro da aura musical dos cânticos dedicado a orixá Oxum.
Com a consagração da àgua da quartinha de Pai Oxala
Pai Oxala , em especial, dono do ori, de Pai Oxalá, autorizou o seu filho, a cumprir grandiosa missão. Esta concretização de um sonho, que agora podemos dizer, é real, por expressar profundamente o sentimeno de respeito e comprometimento com a religião.
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Essa terra de Cabinda , plantada no monumento , que fica do lado esquerdo do Reino de Oxalá,tem muitos sentidos : Para fortalecer os laços simbólicos Ilê de Pai Cleon, com o continente africano.. Dar maior visibilidade as relações da religião africana com a “terra” que para nós é muito sagrado.
Pai Cleon, mostra como é que se faz, exemplo para sua familia religiosa filhos , netos , bisnetos e tataranetos. Valorizar, respeitar e honrar, seu orientador espiritual, isso é, independente em que plano está.
Atividade ritual, que nesta data envolve uma potência alegre e festiva !
Louvação aos ancestrais, também podemos relacionar aos processos de recriação da cultura negra fora da África, perfazendo os sentidos culturais da diáspora negra
No final da celebração, houve dois momentos muito emocionante, Pai Cleon beija o monumento. como forma de expressar respeito, depois ele abre a bandeira da Cabinda que até o momento carregava sobre o ombro. Por fim , convida todos os presentes para adentrar ao Reino de Oxalá.